Tecnologia pela Educação:
Se o corretor não conhecesse a obra em questão,e sem tecnologia que ajude a identificar o plágio na correção ,o aluno passaria com nota boa no Enem?
A reflexão da notícia da autora Mariana Rutigliano começa quando ocorre um episódio de plágio no Enem que aconteceu em Salvador.E daí,a autora propõe duas hipótese para o problema de escrita na educação básica.Primeiro,não preparamos os jovens para uma escrita original,criativo que compilem ideias inéditas e segundo não existe tecnologia suficiente para mapear a falta de originalidade da escrita na avaliação do Enem .
Conforme,a reportagem Tecnologia pela Educação, a autora informa que o estudante de Salvador plagiou a sinopse inteira de um livro durante a produção da redação no Enem.O tema era dissertar sobre a educação de surdos ,pois mais uma vez o Enem propõe assuntos que requerem soluções criativas para a vida cotidiana das pessoas e coisas,mas o estudante não desenvolveu no processo de escolarização as ideias criativas para resolução de situações-problemas para dissertar um texto.
O plágio foi identificado pelo corretor da prova que havia lido recente a obra em questão,pois recordara de trechos do livro,que foi copiado pelo estudante em Salvador.Entretanto,na contramão dessa discussão,a tecnologia TRI(Teoria de Resposta ao Item) é uma ferramenta importante que auxilia o professor na correção de provas em processos seletivos.
O texto da reportagem problematiza o tema ,pois informa que já existem tecnologias que auxiliam o professor que pode estimular a escrita original e criativa dos estudantes ao longo do processo educativo,por exemplo, a inserção de aplicativos ou software anti-plágio que ensinem aos alunos a reescrever o texto a partir situações-problemas antes de entregar as atividades para professor.
Conforme Mariana o software anti-plágio permite o aluno treinar a escrita e refletir sobre os problemas e soluções .
Portanto, o estudante a partir dessa aprendizagem significativa pode chegar ao exame do Enem preparado para solucionar questões -problemas da avaliação a partir de uma escrita original.
Sugestão de Referência para aprofundar o tema:
texto: O que é afinal aprendizagem significativa?
autor: Marco Antônio Moreira
Por uma Outra Consciência Política
O texto de Milton Santos no final do século XX faz uma reflexão crítica sobre a abertura e o advento do processo de globalização para o mundo e como as relações sociais são coparticipantes desse processo de mudança.
O autor sendo geográfico tece considerações sobre o seu objeto de estudo que é o tempo e o espaço geográfico quando comenta que o processo de globalização estabelece conexões nesse contextos ,por isso devemos ficar atentos a esses pólos no mundo.
Nesse momento do texto,a história também é importante analisar à luz do seu objeto de estudo é que é o tempo,por isso a partir de determinadas posições filosóficas proporciona uma contribuição fundamental para compreender o que hoje chamamos de modernidade e pós-modernidade.
Ou seja,o advento da ciência como possibilidade para chegar ao conhecimento da verdade foi o ponto de partida do positivismo no século XIX ,com isso novas ciências contribuíram para o exercício da epistemologia humana,o século XIX foi importante para o advento do pensamento científico.
Enquanto isso ,o século XX o mundo já interagia com o pensamento científico e o poderio da tecnologia,por isso alguns cientistas sociais chamaram esse século como os anos das grandes revoltas e movimentos sociais,principalmente das minorias (mulheres ,trabalhadores, índios e negros),isto é ,a historia positivista produzida para atender os anseios das classes dominantes ,nesse momento estava sendo questionada pelas classes subalternas da sociedade.
A Nova História como pensamento filosófico da história é uma representava o lugar de fala que os séculos anteriores procurava silenciar.Nesse momento da história o espaço estava em conflito ,pois as relações de poder refletia sobre a influencia do outro em nós.Porém esse pensamento filosófico não foi suficiente ,pois produzia narrativas individualistas ainda hoje sobre as relações sociais que deixava o mundo confuso,conforme diz Milton Santos.
A Nova História a partir do discurso individualista proporciona o estudo de analisar diversas narrativas partindo da apropriação de outras fontes de pesquisa sem necessariamente ser o documento oficial.
Sendo assim,no final do século XX e o início do século XIX, assistimos bestializados o crescimento desenfreado da globalização através do império do dinheiro e da informação que produzem uma sociedade ideologizante,consequentemente as instituições (família,igreja,escolas ,universidade etc) não existem a presença de um método que a geração anterior sem medo posicionou-se.
Nesse sentido,o pensamento atual é interdependente,conforme as aulas do professor Alfredo Mata, pois não existe o certo e o errado.A ciência em constante mudança,proporciona para o individuo situações problemas para uma possível interpretação da realidade assim podemos transformá-la.
Nesse sentido,é necessário compreender que a ciência e a técnica não são produtos perversos,mas a globalização pautada no império do dinheiro e da informação que excluem os indivíduos da sociedade produzem metanarrativas perversas que naturalizam as desigualdades sociais no Brasil.As narrativas veiculadas nas mídias digitais quase sempre descontextualizadas e sem atenção à pesquisa das fontes.Qual a classe social através do conhecimento e do acesso produziria tamanha manifestações de interpretações?.
Concluo esse texto reflexivo dizendo que Milton Santos foi feliz ao propor uma possibilidade de outra globalização a partir de uma outra técnica ,quiza ,uma outra ciência. É a ideia de esperança proposta pela cultura burguesa .Mas lendo os estudos nietzschianos não podemos analisar a produção do homem de forma romântica,ou seja,nenhum discurso de autoria é vazio existe uma intenção de quem produziu para alienar e manter-se no poder.
Por isso,uma outra globalização perpassa pela revolução de uma outra política ,outra forma tributária (distribuição de renda),outra mentalidade (científica e jurídica) .Nesse sentido, esse olhar para realidade é demasiadamente humano e não divino e romantizada.
REFERÊNCIA
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 8-11 p.
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Referência
HALMANN, A. L. ; BONILLA, M. H. S. Reflexão entre professores em blogs:passo para novas educações.
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Referência
HALMANN, A. L. ; BONILLA, M. H. S. Reflexão entre professores em blogs:passo para novas educações.
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28 COMENTÁRIOS - BLOGGER-
ericsiqueira19 de novembro de 2009 19:53
Olá pessoal , excelente trabalho, peço permissão para linkar voces no meu blog, a minha 3ª avaliação foi baseado no side de vocÊs, parabéns. https://ericsiq.blogspot.com
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Keila Grinberg23 de novembro de 2009 19:30
Oi Eric, claro! Fique à vontade para linkar! Depois queremos saber como foi a avaliacao com os alunos.
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